Sporting, a 3 de maio de 2021, voltava a ser campeão europeu de futsal
De uma derrota anunciada ao intervalo a um triunfo nada menos que épico.
Depois de estar a perder por dois no final do primeiro tempo, o Sporting conquistou de forma brilhante o segundo título de campeão europeu de futsal, batendo o Barcelona por 4-3, a culminar uma campanha emocionante na “final 8” que se disputou em Zadar, na Croácia. À quinta final disputada, este foi o segundo título europeu para os “leões” nas últimas três temporadas, depois da conquista em 2019, e às custas daquele que era o campeão europeu em título.
Nada disto parecia possível depois dos primeiros 20 minutos, dominados por um experiente Barcelona absolutamente no controlo e sempre atento aos erros “leoninos”. E foi assim logo aos 50 segundos de jogo. Merlim fez um passe errado, Marcênio aproveitou e, em contra-ataque, fez o 0-1. Era a pior forma de começar uma final e os “leões” pareceram acusar o toque, acumulando uma série de faltas nos primeiros minutos que lhes limitava a capacidade defensiva frente aos craques catalães.
O Sporting fez aproximações perigosas, mas sem conseguir furar as redes de Didac Plana. E o Barcelona, no comando, atacava pela certa, com duas bolas aos ferros da baliza de Guitta antes de conseguir fazer o 0-2, aos 18’. Numa perda de bola no ataque em que o Sporting pediu falta, o Barça soltou-se em mais um contra-ataque e Ximbinha, perante a aproximação de Guitta, fez mais um golo para o Barcelona, que ia para o intervalo com uma vantagem que lhe dava confiança para renovar o título.
Não havia nenhum precedente histórico de uma equipa recuperar de uma desvantagem semelhante numa final europeia. Mas havia uma resiliência e uma fome nesta equipa “leonina” que já tinham ficado bem evidentes nas duas rondas anteriores frente a KPRG Moscovo e Inter Movistar e que voltaram a aparecer na segunda parte frente ao Barcelona. E o que quer que Nuno Dias tenha dito ao intervalo, resultou em pleno porque o Sporting entrou para os 20 minutos da segunda parte com vontade de contrariar essa história.
Zicky Té alimentou as esperanças “leoninas” aos 26’, com um golo de pé direito bem junto à baliza depois de um passe de Tomás Paçó. O luso-guineense dominou com o pé esquerdo e rematou com o direito antes que algum jogador do Barcelona o pudesse ultrapassar. O jovem pivot do Sporting já estava a dar um elemento de imprevisibilidade ao ataque dos “leões” e a final virou completamente nos cinco minutos seguintes.
Erick Mendonça fez o 2-2 num golpe de cabeça após uma reposição de bola de Pany Varela, aos 28’, e, aos 31’, foi o capitão João Matos a marcar o 3-2 na recarga a uma bola no poste de uma falta cobrada por Tayana. Pany aumentou para 4-2 num contra-ataque aos 37’, e o Barcelona ainda reduziu aos 38’, por Ferrão, mas foi insuficiente para contrariar o grande espírito colectivo dos “leões” nesta final.
Houve muitos jogadores a repetirem o título europeu de 2019 (vitória por 2-1 sobre o Kairat Almaty), como o capitão João Matos, Cavinato, Guitta, Merlim, ou Pany Varela, jogadores experientes que, desta vez, contaram com a irreverência da juventude de Zicky Té, que tem apenas 19 anos, ou Tomás Paçó, de 21 anos, ambos formados no clube e instrumentais no triunfo europeu.
A liderar este grupo, Nuno Dias, que comanda o futsal sportinguista há nove anos, também é bicampeão e declarou um “orgulho enorme” numa equipa que nunca deixou de acreditar: “Tenho um orgulho enorme. Quando quiserem definir equipa, olhem para esta equipa que veio aqui à Croácia. Nunca tive nenhum grupo assim. Não sei se o mundo do futsal faz ideia do feito que o Sporting alcançou hoje. Em cinco dias, venceu em três jogos o campeão russo, o campeão espanhol e o campeão europeu.”
Nada disto parecia possível depois dos primeiros 20 minutos, dominados por um experiente Barcelona absolutamente no controlo e sempre atento aos erros “leoninos”. E foi assim logo aos 50 segundos de jogo. Merlim fez um passe errado, Marcênio aproveitou e, em contra-ataque, fez o 0-1. Era a pior forma de começar uma final e os “leões” pareceram acusar o toque, acumulando uma série de faltas nos primeiros minutos que lhes limitava a capacidade defensiva frente aos craques catalães.
O Sporting fez aproximações perigosas, mas sem conseguir furar as redes de Didac Plana. E o Barcelona, no comando, atacava pela certa, com duas bolas aos ferros da baliza de Guitta antes de conseguir fazer o 0-2, aos 18’. Numa perda de bola no ataque em que o Sporting pediu falta, o Barça soltou-se em mais um contra-ataque e Ximbinha, perante a aproximação de Guitta, fez mais um golo para o Barcelona, que ia para o intervalo com uma vantagem que lhe dava confiança para renovar o título.
Não havia nenhum precedente histórico de uma equipa recuperar de uma desvantagem semelhante numa final europeia. Mas havia uma resiliência e uma fome nesta equipa “leonina” que já tinham ficado bem evidentes nas duas rondas anteriores frente a KPRG Moscovo e Inter Movistar e que voltaram a aparecer na segunda parte frente ao Barcelona. E o que quer que Nuno Dias tenha dito ao intervalo, resultou em pleno porque o Sporting entrou para os 20 minutos da segunda parte com vontade de contrariar essa história.
Zicky Té alimentou as esperanças “leoninas” aos 26’, com um golo de pé direito bem junto à baliza depois de um passe de Tomás Paçó. O luso-guineense dominou com o pé esquerdo e rematou com o direito antes que algum jogador do Barcelona o pudesse ultrapassar. O jovem pivot do Sporting já estava a dar um elemento de imprevisibilidade ao ataque dos “leões” e a final virou completamente nos cinco minutos seguintes.
Erick Mendonça fez o 2-2 num golpe de cabeça após uma reposição de bola de Pany Varela, aos 28’, e, aos 31’, foi o capitão João Matos a marcar o 3-2 na recarga a uma bola no poste de uma falta cobrada por Tayana. Pany aumentou para 4-2 num contra-ataque aos 37’, e o Barcelona ainda reduziu aos 38’, por Ferrão, mas foi insuficiente para contrariar o grande espírito colectivo dos “leões” nesta final.
Houve muitos jogadores a repetirem o título europeu de 2019 (vitória por 2-1 sobre o Kairat Almaty), como o capitão João Matos, Cavinato, Guitta, Merlim, ou Pany Varela, jogadores experientes que, desta vez, contaram com a irreverência da juventude de Zicky Té, que tem apenas 19 anos, ou Tomás Paçó, de 21 anos, ambos formados no clube e instrumentais no triunfo europeu.
A liderar este grupo, Nuno Dias, que comanda o futsal sportinguista há nove anos, também é bicampeão e declarou um “orgulho enorme” numa equipa que nunca deixou de acreditar: “Tenho um orgulho enorme. Quando quiserem definir equipa, olhem para esta equipa que veio aqui à Croácia. Nunca tive nenhum grupo assim. Não sei se o mundo do futsal faz ideia do feito que o Sporting alcançou hoje. Em cinco dias, venceu em três jogos o campeão russo, o campeão espanhol e o campeão europeu.”
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