Copa de España | Análise de Rui da Cruz ao encontro Plast. Romero Cartagena 2-5 Jaén Paraíso Interior

Plast. Romero Cartagena vs Jaén Paraíso Interior

O melhor jogo do torneio até ao momento, se nos anteriores ninguém queria perder, neste ambas as equipas queriam vencer, naquele que também foi o jogo com mais golos 7 no total, 5-2.

Jogo repartido, mas com mais posse de bola por parte da equipa do Jaén. A primeira grande oportunidade acabou por pertencer ao Cartagena, num roubo de bola e numa rápida saída em transição Dani Martin tirou o guarda redes Dídac mas na hora de rematar atrapalhou-se e perdeu assim a oportunidade de abrir o marcador, à passagem dos 5 minutos de jogo.

Reagiu prontamente no minuto seguinte o Jaén por Giasson mas opôs-se bem Raúl, mas uma ainda mais flagrante aconteceu logo de seguida por Campoy que atirou um tudo nada por cima.

O Cartagena cresceu á passagem do equador la levar e a acercar-se com mais perigo da baliza contrária mais vezes do que até então.

Mas numa jogada de insistência e de belo recorte, com o desenho a sair perfeito, o Jaén chegou ao primeiro golo pelo pivot campeão do mundo e nosso conhecido Alan Brandi, na segunda tentativa após um remate parado por Raúl aos 14 minutos.

Empate a surgir numa bola parada, de canto num passe picado de Juanpi que assim assistiu Jesus, que melhor correspondeu e a desferiu um remate potente, certeiro e colocado entre as pernas de Dídac à passagem do minuto 17.

Cartagena a atingir a sua 5.ª falta com cerca de 2 minutos para jogar, mas sem que com isso tenha acontecido nada de revelante. 

Atingiu-se o intervalo com empate a um golo, era justo pelo que se passou na pista azul.

Uma entrada espetacular das duas equipas com parada e resposta, uma brutal intensidade, oportunidades repartidas parte a parte, garantidamente o melhor dos 3 jogos até ao momento sem que nenhuma das equipas tivesse superioridade, mas também sem nenhuma das duas a ter que se remeter a uma defesa mais recuada.

Perante tantas oportunidades para um lado e para outro, o Jaén a ser mais eficaz e a dilatar o marcador.  A fazer 2 golos de rajada o primeiro então que golaço, que jogada que definição, que recorte, finalização com um disparo a fuzilar autenticamente o desemparado Raúl que nada pode fazer, por Dani Martin, o mais criativo, e melhor jogador do Jaén. No melhor período o Jaén fez ainda o terceiro por Maurício que só teve que desviar num pormenor técnico com uma picadinha na bola.

O jogo esse continuou vivo e de que maneira e antes que o marcador dilata-se, o treinador Juan Guillamón pediu mesmo o seu "time out" na tentativa de organizar a sua equipa para reagir aos dois golos que sofreu,  e se o pediu assim aconteceu numa jogada de ataque organizado Juanpi a marcar um golo de belo efeito, ele que a par do internacional eslovaco foram os jogadores mais esclarecidos, mais criativos  e com mais qualidade na hora de arriscar e atirar à baliza.

Cartagena não só reduziu como teve então as melhores chances para chegar novamente ao golo, mas não aproveitou.

Com a falta de um pouco mais de 4 minutos para o fim o Cartagena a arriscar no seu 5 para 4 na tentativa de chegar ao empate, mas foi o Jaén que acabou por aproveitar duas bolas perdidas no ataque do Cartagena com Chino a colocar por duas vezes, e quase de seguida o Jaén nas meias finais ao obter o quarto e quinto golo, resultado com que terminou a partida 5-2, vitória justa da equipa andaluz que promete pintar sábado o pavilhão WinZink de amarelo.