Paulo Tavares, Rui Paulo e Ana Azevedo, as palavras dos vencedores e vencidos após o titulo do Nun’Álvares

Declarações após o jogo Nun’Álvares–Santa Luzia (8-0), o terceiro da final da Liga feminina de futsal, disputado esta terça-feira, no Pavilhão do Nun’Álvares, em Fafe
Paulo Tavares (Treinador do Nun’Álvares): “A sensação é de dever cumprido. Tínhamos como objetivo estar nas três finais [campeonato nacional, Taça de Portugal e Taça da Liga] e tentar vencê-las. Conseguimos vencer o campeonato com toda a justiça. Várias jogadoras estão numa fase adiantada da carreira. Não tinham nenhum título. Era muito importante para elas. Houve sacrifício de muitas delas. Os adeptos mereciam isto há muito tempo. Não fomos competentes no segundo jogo [triunfo por 4-3]. Elas sabem. Falei com elas sobre isso. A equipa foi muito relaxada para um jogo de uma final. Íamos pagando a fatura dessa postura. Disse-lhes que se fizessem o que fazem nos treinos, sendo pressionantes e retirando a bola ao adversário, perto da baliza, para rapidamente chegar ao golo, as coisas iriam correr bem. Hoje, as jogadoras interpretaram isso na perfeição. Há outros projetos a aparecer, fortes, como o Leões de Porto Salvo. O Braga e o Torreense estão a tentar subir. Há várias equipas a fazer um investimento diferente. O futsal no feminino merece. É preciso que os clubes apostem um pouco mais, para que o futsal feminino tenha mais casas destas [pavilhão do Nun’Álvares cheio, com 800 pessoas] e mais espetáculos destes”.
Rui Paulo (Treinador do Santa Luzia): “Já sabíamos que ia ser um jogo difícil. Entrámos mal no jogo, que se resume muito a isso. Não é fácil jogar aqui [no pavilhão do Nun’Álvares]. O ambiente é sempre dificílimo. Depois houve algumas situações de arbitragem que nos dificultaram, como no anterior. Há as expulsões, mas não vou entrar por aí. O Nun’Álvares foi um justo vencedor. Estou muito satisfeito com o que fizemos. Entrei em dezembro, com a equipa no sétimo lugar [da fase regular], dois pontos acima da linha de água. Nunca ninguém pensou que íamos chegar onde chegámos. Foi uma época positiva, com um trabalho espetacular. Chegando aqui, queríamos ganhar, mas faço um balanço positivo”.
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Ana Azevedo (Jogadora do Nun’Álvares): “A sensação [de se ganhar um título] é sempre a mesma. É a de termos cumprido o nosso trabalho. Foram 10 meses de sacrifício. Chegar ao fim e poder ser campeã é um marco na história desta equipa, que nunca tinha sido campeã nacional. É um orgulho imenso. Não posso esconder que fui campeã pelo clube do meu coração, o Vermoim [2015/16], mas encontrei uma segunda casa aqui, em Fafe. Estou muito feliz aqui. Agradeço muito à equipa e à massa adepta. Foi incansável ao longo da época e mereceu. Obrigação [de sermos campeãs] não tínhamos. Depois de o Benfica [heptacampeão entre 2016/17 e 2023/24] ter sido eliminado, todas as equipas tinham esperança de ganhar o campeonato. Ficámos em segundo [na fase regular] e éramos mais favoritas, mas o favoritismo prova-se dentro de campo. O Santa Luzia vendeu-nos cara a derrota nos três jogos. Foi uma justa vencida e dignificou a nossa vitória. O que mais gosto de fazer é jogar futsal. Enquanto estiver bem, continuo a jogar [aos 38 anos]. Enquanto os clubes e a seleção me quiserem, vou continuar a jogar. Sou mais uma para ajudar”.
Paulo Tavares (Treinador do Nun’Álvares): “A sensação é de dever cumprido. Tínhamos como objetivo estar nas três finais [campeonato nacional, Taça de Portugal e Taça da Liga] e tentar vencê-las. Conseguimos vencer o campeonato com toda a justiça. Várias jogadoras estão numa fase adiantada da carreira. Não tinham nenhum título. Era muito importante para elas. Houve sacrifício de muitas delas. Os adeptos mereciam isto há muito tempo. Não fomos competentes no segundo jogo [triunfo por 4-3]. Elas sabem. Falei com elas sobre isso. A equipa foi muito relaxada para um jogo de uma final. Íamos pagando a fatura dessa postura. Disse-lhes que se fizessem o que fazem nos treinos, sendo pressionantes e retirando a bola ao adversário, perto da baliza, para rapidamente chegar ao golo, as coisas iriam correr bem. Hoje, as jogadoras interpretaram isso na perfeição. Há outros projetos a aparecer, fortes, como o Leões de Porto Salvo. O Braga e o Torreense estão a tentar subir. Há várias equipas a fazer um investimento diferente. O futsal no feminino merece. É preciso que os clubes apostem um pouco mais, para que o futsal feminino tenha mais casas destas [pavilhão do Nun’Álvares cheio, com 800 pessoas] e mais espetáculos destes”.
Rui Paulo (Treinador do Santa Luzia): “Já sabíamos que ia ser um jogo difícil. Entrámos mal no jogo, que se resume muito a isso. Não é fácil jogar aqui [no pavilhão do Nun’Álvares]. O ambiente é sempre dificílimo. Depois houve algumas situações de arbitragem que nos dificultaram, como no anterior. Há as expulsões, mas não vou entrar por aí. O Nun’Álvares foi um justo vencedor. Estou muito satisfeito com o que fizemos. Entrei em dezembro, com a equipa no sétimo lugar [da fase regular], dois pontos acima da linha de água. Nunca ninguém pensou que íamos chegar onde chegámos. Foi uma época positiva, com um trabalho espetacular. Chegando aqui, queríamos ganhar, mas faço um balanço positivo”.
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Ana Azevedo (Jogadora do Nun’Álvares): “A sensação [de se ganhar um título] é sempre a mesma. É a de termos cumprido o nosso trabalho. Foram 10 meses de sacrifício. Chegar ao fim e poder ser campeã é um marco na história desta equipa, que nunca tinha sido campeã nacional. É um orgulho imenso. Não posso esconder que fui campeã pelo clube do meu coração, o Vermoim [2015/16], mas encontrei uma segunda casa aqui, em Fafe. Estou muito feliz aqui. Agradeço muito à equipa e à massa adepta. Foi incansável ao longo da época e mereceu. Obrigação [de sermos campeãs] não tínhamos. Depois de o Benfica [heptacampeão entre 2016/17 e 2023/24] ter sido eliminado, todas as equipas tinham esperança de ganhar o campeonato. Ficámos em segundo [na fase regular] e éramos mais favoritas, mas o favoritismo prova-se dentro de campo. O Santa Luzia vendeu-nos cara a derrota nos três jogos. Foi uma justa vencida e dignificou a nossa vitória. O que mais gosto de fazer é jogar futsal. Enquanto estiver bem, continuo a jogar [aos 38 anos]. Enquanto os clubes e a seleção me quiserem, vou continuar a jogar. Sou mais uma para ajudar”.
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