Brasil impõe autoridade, vence 6–1 e avança às meias-finais com Emilly em destaque
O Brasil entrou para mandar e mandou. Desde os primeiros segundos assumiu o jogo, controlou a posse, acelerou quando quis e nunca permitiu ao Japão respirar. A diferença física, técnica e de tomada de decisão foi evidente ao longo de todo o encontro.
O 1–0 chegou aos 3’18”, com Emilly a finalizar um ataque rápido bem construído. Aos 8’50”, Ana Luiza apareceu na zona central e ampliou para 2–0. Mesmo depois do time-out japonês, o cenário não mudou: o Brasil recuperava rápido, pressionava alto e chegava sempre primeiro às segundas bolas.
A superioridade tornou-se ainda mais clara com o 3–0 de Emilly aos 10’05”, seguido do 4–0 por Débora Vanin aos 12’07”. A primeira parte terminou com o 5–0 marcado por Luana Rodrigues aos 13’52”, num lance que expôs — outra vez — a dificuldade do Japão em acompanhar o ritmo brasileiro.
Na segunda parte, o Japão reduziu num autogolo de Júlia (35’49”), numa jogada sem grande impacto no desenrolar da partida. A resposta surgiu de imediato: aos 38’38”, Emilly completou o hat-trick e fechou o resultado em 6–1.
O Brasil não precisou de inventar. Jogou com autoridade, manteve o controlo emocional e confirmou o favoritismo com uma exibição sólida do primeiro ao último minuto.
Nas meias finais o Brasil defronta a Espanha num duelo que poderia ser a final antecipada.
Figura da Partida — Emilly (Brasil)
Foi decisiva, constante e protagonista em todos os momentos de rutura ofensiva. Além do hat-trick, esteve ligada às melhores combinações, ganhou duelos, atacou o espaço com critério e marcou o ritmo da equipa. Influente com bola, forte sem bola e presente nos detalhes que transformaram uma boa exibição numa vitória incontestável.