Benfica vence Araz — Autoridade, identidade e um dérbi português garantido nos quartos-de-final



O Benfica confirmou a passagem aos quartos-de-final da UEFA Futsal Champions League com uma exibição coerente com a sua identidade: pressão alta, critério na circulação, agressividade controlada e uma maturidade competitiva que nunca permitiu que o Araz respirasse. Depois do 0–9 na primeira mão, o jogo da Luz servia apenas para validar comportamentos — e a equipa de Cassiano Klein tratou de reforçar exatamente aquilo que a define.

A entrada teve assinatura encarnada. Aos 9’24’’, Higor de Souza abriu o marcador numa finalização limpa, fruto de uma recuperação alta e circulação a dois toques. O Benfica estabilizou desde logo o ritmo e continuou a instalar o jogo na quadra do adversário.

Aos 27’23’’, o momento que mudou definitivamente o rumo do encontro: Jean Perruzo viu o cartão vermelho direto após falta dura, deixando o Araz em inferioridade numérica. A resposta encarnada foi imediata e dentro da sua matriz identitária — ataque continuado, circulação paciente e exploração do homem livre. Assim chegou o segundo golo: 28’57’’, André Coelho apareceu à entrada da área e finalizou com precisão para o 2–0.

A avalanche manteve-se. Pany assinou um bis em dois minutos, primeiro aos 34’28’’ e depois aos 35’40’’, ambos nascidos de combinações interiores rápidas e de ocupação perfeita dos corredores. A eficácia transformou um jogo controlado numa vitória larga e sem contestação.

O Araz ainda reduziu com dois golos tardios: Luiggi Longo aos 35’52’’ e Alakbarov aos 39’40’’, dois lances isolados que nada alteraram a história da eliminatória — que terminou com um expressivo 13–2 a favor do Benfica.

Nos minutos finais, ainda houve espaço para emoção: aos 38’11’’, Arthur desperdiçou um penálti que teria ampliado ainda mais a vantagem encarnada.


Benfica firme na sua identidade

A equipa portuguesa nunca perdeu o fio condutor: agressividade com critério, zonas de pressão bem definidas, verticalidade na saída curta e uma segurança emocional que impediu qualquer reação do adversário. Em todos os momentos — ataque organizado, transição, bola parada e gestão de ritmos — o Benfica impôs identidade, controle e superioridade clara.


Destaque da Partida — Pany (Benfica)

Dois golos, influência constante entre linhas, leitura fina nas diagonais de apoio e capacidade para acelerar sempre que o jogo pedia. Foi a figura que melhor simbolizou o ADN encarnado nesta noite: intensidade, critério e eficácia.


E agora? Dérbi português nos quartos-de-final

Com a qualificação assegurada, o Benfica avança para os quartos-de-final, onde encontrará o Sporting CP. Com a vitória leonina já consumada, confirma-se oficialmente aquilo que o futsal europeu espera sempre com expectativa:

Haverá dérbi português nos quartos-de-final da UEFA Futsal Champions League.



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