Nun’Álvares cresce com o jogo e constrói resultado após o intervalo frente ao Atlético CP



O Grupo Nun’Álvares de Fafe venceu o Atlético Clube de Portugal por 6-1, num encontro em que o resultado final se constrói a partir da leitura dos momentos, da maturidade competitiva e da eficácia demonstrada após o intervalo, depois de uma primeira parte equilibrada e disputada.

A equipa fafense entrou com intenção clara de assumir o jogo, procurou ter bola, presença ofensiva e controlo emocional, e chegou à vantagem inicial por intermédio de Lídia Moreira, num golo que confirmou a superioridade inicial, mas não resolveu o encontro. O Atlético CP respondeu com critério, ajustou a pressão e encontrou o empate, levando o jogo para um cenário de equilíbrio competitivo, até ao intervalo, sem que nenhuma das equipas conseguisse criar uma rutura definitiva.

Após o reatamento, o Nun’Álvares apresentou outra intensidade, subiu linhas, foi mais agressivo na pressão e, sobretudo, mais eficaz na tomada de decisão em zonas de finalização, alterando o peso emocional do jogo. Lídia Moreira voltou a assumir protagonismo, marcou por duas vezes e completou o hat-trick, colocando a equipa em vantagem clara e retirando estabilidade ao adversário, que se viu obrigado a correr riscos.

Com o jogo mais aberto, os espaços começaram a surgir com maior frequência e o domínio fafense tornou-se evidente. Ana Azevedo ampliou o marcador, num momento que consolidou o controlo do encontro, antes de surgir o 5-1, através de um auto-golo. Já numa fase de controlo total, Ana Azevedo assinou o bis e fechou o resultado em 6-1, coroando uma segunda parte de grande eficácia coletiva.

O encontro ficou marcado por uma primeira parte equilibrada e por uma segunda metade claramente dominada pelo Nun’Álvares, que soube esperar o momento certo para acelerar, leu melhor os espaços, controlou o ritmo e foi clínico quando o jogo se abriu, transformando superioridade competitiva em números.

Figura da Partida — Lídia Moreira (Nun’Álvares)

Determinante desde o início ao fim, assumiu o jogo nos momentos decisivos, marcou por três vezes, deu peso emocional à vantagem e foi referência ofensiva e competitiva numa segunda parte que mudou por completo o rumo do encontro. Quando o jogo pediu responsabilidade, ela respondeu.

O Nun’Álvares venceu porque soube controlar ritmo, espaço e emoção, e quando isso acontece, o resultado deixa de ser uma surpresa e passa a ser uma consequência lógica.


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